terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O apetite insaciável de Goku

A maior saga de todos os tempos das histórias em quadrinhos formato nipônico, mais conhecido como mangá, tem sua origem quando um garotinho sai em busca de algo para comer em tamanho e quantidade pouco comum para pessoas sem a capacidade de concentrar KI, e porque não para aquelas que concentram também. Se você ainda não desconfiou, o simples fato da frase que dá início ao texto conter o trecho “maior saga de todos os tempos das histórias em quadrinhos formato nipônico” deixa claro que Dragon Ball é o título da obra-prima a qual me refiro.

Akira Toryama
conseguiu com sua genialidade criar um desenho incapaz de ser copiado por outro ser no universo. Com traços retos, vulgarmente de formas quadradas, tomado por alta dosagem cartunesca com toques pornográficos, o ilustrador cunha personagens cativantes capazes de conquistar crianças de todas as partes, portadoras dos mais diversos costumes culturais, fazendo com que esses leitores e telespectadores aumentem gradativamente sua paixão pela obra conforme os anos vão passando e o senso de humor e crítico vão amadurecendo. Digo isso levando em consideração todas as séries do desenho Dragon Ball, Dragon Ball Z, Dragon Ball GT e tudo que está ligado a elas.

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A capacidade criativa de Toryama se dá na própria simplicidade da história que ainda assim abriga elementos de todas as naturezas, personagens com feições humanas sim, porém excêntricas em sua essência, paisagens naturais mescladas a cenários futuristas, magia, artes marciais e humor de sobra.

No entanto deixo para os mais fanáticos os detalhes e escrevo então sobre a causa primária, o ponto de partida da história muito bem representado no primeiro capítulo "Goku vai ao mar": a fome mosntruosa de Son Goku.
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Goku sai à procura de comida quando em um acidente se choca com Bulma, a garotinhas busca a qualquer custo as esferas do dragão, que quando são reunidas permitem o aparecimento de “Sheng Long”, o deus dragão através de palavras mágicas.

O apetite insaciável de Goku pode ser conferido em várias passagens de Dragon Ball como no capítulo “As Esferas do Dragão” onde Goku ao ver uma mesa de comida que continha sopa e pão preparada por Bulma, preferiu sair à caça de um lobo para poder se alimentar.

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No capítulo 24 “O ingrediente necessário para treinar com Mestre Kame”, logo ao entrar na casa do maior lutador de artes marciais, o Mestre Mutenroshi, Goku não pode se conter de tanta fome e é avisado de que na geladeira tem comida. Com uma expressão que transmite toda ingenuidade de um campeão: “Hum...A comida esta guardada neste caixote estranho?... ele dá início ao seu banquete que em pouco é devorado para espanto do velhinho. De uma só vez ele acabou com os mantimentos de uma semana inteira.

Em
“Uma nova esperança” depois de ser derrotado por Jackie Chun, “ham-ham”, ou o Mestre Kame disfarçado, Goku é capaz de pensar apenas em uma coisa: comer. Com 500 mil zenys na mão ganhados como prêmio pela vitória do Torneio de Artes Marciais, Mestre Mutenroshi leva Goku, Kuririn, Bulma Yamcha e companhia para jantar no restaurante Delicious, onde o agrado sai por nada mais nada menos que 470 mil zenys para desencanto de Kame.

Em muitas outras partes da história é fácil encontrar indícios do apetite de Goku em momentos cruciais de sua jornada potencialmente fatais se não fossem encobertos pela garra do herói, como minutos antes da última luta do Torneio de Artes Marciais em que quase é derrotado pelo seu estômago que ronca de fome e absorve todas as suas forças enquanto seu cérebro é tomado pela vontade incontrolável de almoçar.


Deixo claro que esse pequeno texto foi escrito com base nas primeiras quatro edições definitivas de Dragon Ball que por sinal foram suficientes para gerar mais uma postagem que pode ser definida como uma homenagem para o grande mestre da ilustração e animação de todos os tempos, o
Mangaka Akira Toryama. Espero que tenham gostado e até a próxima aventura.

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